segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Marcelo Tas


Marcelo Tristão Athayde de Souza, mais conhecido pelo primeiro nome e seu acrônimo, Marcelo Tas, é um jornalista, diretor, apresentador de televisão, escritor e roteirista de televisão brasileiro.

Nascimento: 10 de novembro de 1959 (53 anos), Ituverava.

Sempre sorridente e prestativo Marcelo Tas não é apenas um ícone da televisão, mas também uma pessoa bem humorada. Que tira foto conversa com todo mundo e sempre anda por aqui. Sim no Parque Santo Antônio e na Casa do Zezinho.




Tas chegando na Casa do Zezinho.




Marcelo Tas visita a ONG há 8 anos e conta para os amigos que o acompanha as mudanças feitas na Casa do Zezinho.
- Aqui tinha um viveiro. Disse ele apontando para a janela.
- E por que não tem mais? Alguém perguntou...
- Por quê? Ora por que tem tanto lugar, aqui, pra fazer um viveiro, não precisa ser justo na sala de coordenadoria da Casa do Zezinho!
    E todos nos demos risada.




Mostrando os mosaicos uma marca da Casa.



Falando do Mapa Gigante, me fez lembrar do professor  professor Tibúrcio.





Uma conversa nostálgica... e descontraidamente, não filmamos aquela conversa que foi contada apenas para nós Zezinhos.  




Deu uma entrevista para o Repórter Abelha no Campo do Astro, na inauguração do Projeto Agente Transforma:

Um bate papo com Marcelo Tas

Marcelo Tas no Jô fala da Casa do Zezinho





sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mauricio kubrusly....

A presentaremos o primeiro profissional a fazer parte da campanha que divulga os trabalhos sustentaveis. O causa Nobre, sim ele...

 Leva agente...



Em um mundo de ideias, pelo caminho das palavras, falando sobre vários assuntos que vai da Casa do Zezinho ao Mundão. Não foi uma entrevista e sim uma conversa casual entre amigos. Nada formal.
Mas não poderia ser diferente. Foi um papo gostoso como uma de suas viagens, e-mails que foram e voltaram, sempre com uma nova expectativa.



 Jornalista da TV Globo, Mauricio Kubrusly, é famoso por suas reportagens no programa do Fantástico. Nasceu em 28 setembros de 1945, na cidade maravilhosa, Rio de Janeiro. E começou como repórter no jornal do Brasil. Hoje escreve livros como Me leva Brasil e esta com novo trabalho na praça Me leva Mundão.


Começou falando sobre a importância da educação na questão social:



 Salve Romeu !

Vamos lá, conforme o combinado. Lembrando que não sou professor de nada. Por acaso não me formei em nada (quando comecei a trabalhar não existia a categoria de jornalista, nem curso de). Mas do século passado pra agora, um oceano de transformações alterou a vida de quem vive nesta bolinha que chamamos de Terra. Desde então e até hoje, certa linha continua reta: a única coisa transformadora é a informação. E ela vem de onde? Do ato de estudar, conhecer, aprender. Portanto: só a educação transforma, altera, revela. Estudar... Sempre. E sempre mais.

Calma ai pessoal,
foi só um aquecimento...  

Perguntei:

- Como foi escrever o livro me Leva Mundão  você escreveu na viagem ou depois, com a cabeça mais arejada?

Mauricio, responde:

- As histórias que estão no livro são, todas, verdadeiras. a ideia de escrever o livro surgiu tempos depois de ter feito todas as viagens que aparecem no Me Leva Mundão. Selecionei muitas das coisas que aconteceram ao longo das viagens que já realizei - sempre a serviço da Globo. Ou seja: o texto foi escrito anos depois das viagens.

-Mauricio você trabalha com novidade, apresentando o irreverente, ainda assim é possível algo no mundo te surpreender?

- Por mais que a gente viaje, nunca vamos conhecer mais do que uma unha do planeta. A Terra é muuuuito grande, são milhões de pessoas com o que chamamos de diferentes. Mas, às vezes, a grande surpresa não está no óbvio Taj Mahal por exemplo – e sim, numa esquina onde um "dentista" trabalha no meio da rua, na sujeira, sem água encanada... e todo mundo sobrevive assim mesmo – isso é na Índia.




- Existe alguma história curiosa que vivenciou e por algum motivo não pode colocar no livro, poderia nos contar?

- No Chile, na capital, trabalhando todos os dias, gravando e gravando sem parar... Dois colegas que completavam a equipe tiveram o cuidado de comprar guias de viagens. E já saíram do Brasil lendo os livrinhos, ensaiando falar espanhol.
E foram tentando, em todas as oportunidades. Numa noite, voltando para o hotel, decidimos entrar num bar, que já ia fechar.
Queríamos um suco, um refrigerante, algo assim. E um dos colegas, depois de consultar o livrinho, decidiu que iria falar espanhol. E pediu: señor. Por favor, una Cueca Cuola... E ele falou alto. E todas as pessoas caíram na gargalhada! E ficavam repetindo: Cueca Cuola, Cueca Cuola... Ele ficou todo embaraçado, mas era mesmo difícil parar de rir.
 Claro que não coloquei este pequeno lance no livro. Não era o caso.

Eu me rachava de rir com as hitórias....

Anos antes, na Argentina, ao passar na Polícia, um policial da alfândega quis saber a procedência do equipamento. E o cinegrafista disse que tinha ganhado a câmrta. O policial quis saber quem comprou o equipamento. E o colega: Mi papa. O argentino estranhou e perguntou de novo. e ele: Mi papa.
Ele acabou detido, porque os policiais acham que ele estava debochando. Afinal... Na Argentina, papa é... batata. Claro que há muuuitas outras histórias, mundo afora.

Bom, a conversa começa a esquentar afinal estamos falando com um jornalista. E atualidade é o ponto Maximo da questão.

-Karl Marx fala de uma igualdade social através do socialismo, que até hoje não foi possível. O que você pensa a respeito?

- Nunca estudei as idéias e propostas de Marx. Imagina que apenas fiquei sabendo das idéias básicas dele atraves de leituras & conversas. nunca me interessei muito por esse caminho. é verdade que desencadeou uma série de mudanças em parte do planeta em que vivemos, serviu de estopim para grandes transformações e - digamos - deu nomes aos bois, quando o assunto era as relações entre os pouquíssimos donos do poder - e do dinheiro - e a maioria absoluta... Com péssimas condições de vida - seria mesmo uma vida? Afinal, por exemplo, até hoje existe trabalho escravo - hoje! - no Brasil.

- Bom com essa afirmação, você ainda acredita em uma mudança de comportamento da sociedade, onde a barreira social não faça tanta diferença?

- É claro que tudo se alterou bastante - ainda bem -, mas ainda estamos bem longe de uma distribuição de renda mais igualitária. Ou seja: ainda vivemos o horror que divide assim o nosso tempo: a pequena minoria quem tem muuuuuuuito; e grande maioria que tem muuuuuito menos. Ou quase nada. É verdade que tem acontecido muitas alterações positivas, mas ainda falta muito até que a balança fique um pouco mais equilibrada.

- E isso é possível?

- Iniciativas como a Casa do Zezinho é um dos exemplos mais contundentes de que... Siiiiiim! Dá pra melhorar. E muito. Cada lance dos Zezinhos confirma isso. Também por isso vale imaginar que será possível envolver mais e mais pessoas, de todos os níveis, para cofirmar que, Siiiim!! Dá pra melhorar e muito. A cartilha dos Zezinhos deveria ser obrigatória nas mesas de trabalhos de todos os empresários, de todos os setores... que (esperemos) sigam a trilha daqueles que já se encantaram com esta Casa meio mágica.


- Como ficou conhecendo a casa do Zezinho e qual foi a sua impressão quando esteve lá pela primeira vez?

- Li uma coisa ou outra na imprensa, na net. Mas quem efetivamente me levou aos Zezinhos foi a Bia, Ana Beatriz Goulart de Faria, minha esposa e arquiteta que conhecia aTia Dag faz algum tempo.
 
- O que acha de projetos, como livros e filmes, que tem como tema a periferia.

Estes projetos - que incluem filmes - representam um avanço poderoso na divulgação de uma realidade que, até a pouco, era conhecida apenas pelos que vivem dentro dela. E tudo indica que esta realidade estará mais e mais presente em todos os meios de comunicação - inclusive, claro, nas redes sociais. É irreversível: este universo (e tudo que ele gera) estará cada vez mais e mais presente. Não tem volta.



- Para finalizar, como foi ser entrevistado pelos jovens da Zzine? E qual o recado você deixa para os jovens que querem no furo fazer jornalismo?

- É sempre muito bom conversar com pessoas mais jovens. A gente sempre aprende - e muito. E pra quem está chegando: jornalismo é uma profissão muuuuuuito boa. Mais ainda agora, quando a multiplicação dos meios de transmissão coloca um desafio: como conseguir selecionar o que efetivamente importa. Cada vez mais difícil escolher o melhor filtro.
Mauricio esteve na Casa do Zezinho dando palestra aos jovesns jornalistas da Zzine revista feita pelos Zezinhos.
Espero que tenham gostado, caso você também faça algum trabalho social, escreva para o ABELHA, pois a campanha está apenas começando. E acreditamos que quando a causa é nobre o mundo se une.