segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

5 cinco dicas de Livros que falam da história dos Negros

Se você Gostou da lista deixa uma  mensagem que faremos outras, coloque qual titulo gostaria de ver aqui. Nesta Lista Pegamos Livros que Viraram Filmes Alguns muito conhecidos e outros nem tanto. E a primeira nos ajude a fazer mais, deixem o Recado na pagina no Face, segue Link:
 Literatura Marginal    



1-O Sol é Para Todos
Este livro aborda o tema do racismo e injustiça através da história de um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca nos anos 30 nos Estados Unidos. O Sol é Para Todos ganhou o Prêmio Pullitzer e foi eleito por várias publicações como um dos melhores romances do século XX.

2-A Resposta 
Com mais de 5 milhões de exemplares vendidos em todo o mundo, A Resposta é uma história de preconceito e racismo, mas também de esperança. O livro conta a história de uma jovem jornalista branca na década de 60 no Mississipi, que decide escrever um livro polêmico onde várias empregadas domésticas contam histórias sobre as suas patroas brancas. A Resposta foi livro mais vendido nos Estados Unidos em 2011

3-Um defeito de cor – Ana Maria Gonçalves
O livro conta a história de Kehinde, uma mulher africana que é capturada e transportada como escrava para o Brasil. A narrativa fala de sua história pessoal escrita em primeira pessoa, misturada com fatos históricos do período colonial no Brasil. Onde comprar: livrarias físicas e virtuais.

4-Tempo de Matar 
tempo de matarJohn Grisham, um dos escritores mais lidos nos Estados Unidos, aborda neste livro a história de um negro que decide fazer justiça pelas próprias mãos depois de dois brancos terem estuprado e tentado matar a sua filha. O livro retrata o julgamento desse pai e a divisão entre aqueles que o apoiam e aqueles que não aceitam que um negro mate um branco, focando temas como racismo, injustiça e desigualdade social.







5-Besouro Cordão de Ouro: o capoeira justiceiro
Capa do livro Besouro Cordão de Ouro: o capoeira justiceiroA capoeira compreende as artes do espetáculo e do teatro. É um jogo no qual se joga uma luta de guerra. Dividido em seis partes este livro do professor do Departamento de Fundamentos da Educação da Universidade Federal do Ceará, José Gerardo Vasconcelos, analisa, na primeira parte, o seu encontro inicial com o mito e com seu novo objeto de estudo. Depois se volta para o Código Penal da República Velha e a criminalização da Capoeira para, em seguida, relatar os caminhos que o levaram à morte de Besouro, o personagem principal deste livro.


Meu Filho Vai ter nome de Santo...







O Parque Santo Dias é um parque municipal localizado no Distrito do Capão Redondo, zona sul do São Paulo, Estado de São Paulo.
Inaugurado em 7 de setembro de 1992, o parque possui uma área de 134.000 m² de Mata Atlântica e foi construído onde ficava a fazenda do antigo Instituto Adventista de Educação (IAE), atual Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP).
A criação do Parque Santo Dias remonta à história dos adventistas no Distrito do Capão Redondo, que em 1915 instalaram uma fazenda onde funcionava o Seminário Adventista, que viria a se chamar Instituto Adventista de Educação (IAE), atual Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP).
Santo Dias da Silva era operário metalúrgico e membro da Pastoral Operária de São Paulo. Foi morto pela Polícia Militar quando comandava um piquete de greve, no dia 30 de outubro de 1979. Santo Dias era lavrador, mas foi expulso da terra onde vivia com a família em 1961, após participar de um movimento por melhores condições de trabalho.
Na capital paulista, trabalhou em fábricas e tornou-se um líder operário bastante reconhecido entre os trabalhadores. Em 1978, passou a integrar a Oposição Sindical Metalúrgica de São Paulo e o Comitê Brasileiro pela Anistia (CBA). Ao comandar um piquete de greve em frente à fábrica Silvânia, em Santo Amaro, Zona Sul de São Paulo, foi morto com um tiro na barriga. O movimento era pacífico e contava com a participação de cerca de 50 operários.
O nome de Santo Dias se imortalizou em ruas, parques, pontes e no Centro Santo Dias de Defesa dos Direitos Humanos da Arquidiocese de São Paulo. Há também o Prêmio Santo Dias de Direitos Humanos, promovido pela Assembleia Legislativa de São Paulo. O local de sua morte é visitado anualmente, no dia em que foi morto, por militantes e sindicalistas.


Saiba Mais 
Quem Foi Santo Dias



quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Memórias que libertam


Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. “Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, de não criticá-la e usá-la.”

Michel Foucault 1926 - 1984

O Filme escritores da liberdade inspirado no Livro de Erin Gruwell conta a história real de uma professora em uma escola em Long Beach na Califórnia. Erin usou como base o livro o diário de Anne Frank. Dessa forma os alunos percebem que como Anne eles também viviam excluídos. Não por ser Judeu, mas agora por serem negros e de uma classe economicamente desfavorecida. 

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1-Professora Kacianna Amorim - Acervo Pessoal
 Eu costumo escrever sobre o que eu vejo e sinto.

Foi exatamente o que eu vi nestas ultimas semanas, que me fez sentar na frente do computador de madrugada para falar de um exemplo brasileiro, que corria o risco de passar despercebido por toda a sociedade. Seu nome é Kacianna P.J Barbosa e Amorim, Professora de historia, estando a dar aula em no último semestre de graduação em pedagogia. Diferente de Gruwell que trabalhou com jovens em um colégio, a professora Kacianna tinha uma diversificada faixa etária de 19 a 53 anos dentro de uma faculdade.

O que temos em comum? A realidade periférica. No caso de Kaciana uma faculdade situada na região do Capão redondo.Um total de 33 autores, eu pude acompanhar algumas delas. 


O livro  
   
A Bruna tem uma bagagem que por si só da um livro. Ela não apenas entrou na faculdade. Ela voltou a estudar depois de casar e ter dois filhos, não antes de tentar dois cursos e parar na metade do caminho. Antes de tudo isso ela viu de perto o que acontece com quem escolhe o caminho contrário aos estudos. Moradora do bairro COHAB Adventista ela perdeu muitos amigos para as drogas. No entanto ela conta no Livro o que a ajudou a não ter o mesmo fim. Você só vai saber lendo; Uma Segunda Diferente. 

2- O Livro - Acervo pessoal
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3- Bruna Santos- Acervo pessoal




                 
Mas se a história da Bruna da um Livro as demais virariam novelas,  filmes e minisséries. A Mislene começou a faculdade gestante, o bebe tem três anos junto com o tempo em que ela demorou para se formar. Já vi muita gente abandonar a faculdade depois de ficar gestante e não continuar uma após dar a luz. Enquanto alguns arrumam desculpas outros arrumam motivos.   

4- Acervo pessoal

Eu voltei na minha infância... 


Foi um conto que considerei inacabado... Não por falha da autora... Mas porque aquele texto continuava dentro de mim. Porque a vontade de chorar ficou amarrada na garganta em quanto eu lia sobre o Hospital Piratininga. E o EME Mario Sete. Eu estudei no Mario Sete e é evidente que me vieram, as minhas próprias lembranças ao ler o texto. Provavelmente contarei outro dia...
Sobre o Hospital, dizem que era o lugar ode era levado os corpos dos jovens mortos pelo esquadrão da morte na época da ditadura, ele não existe mais. Agora lá esta localizada uma escola técnica que pertence a uma faculdade. Há sim ia me esquecendo a mesma faculdade que hoje recebe esses autores vitoriosos. 



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5 - Mislene no centro com o Livro e sua família- Acervo pessoal




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divugação


quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Esse é o Blog do ABELHA

foto: Rogério Lorenzoni   

O abelha  no projeto Agente Transforma, organizado por Marcelo Rosenbaum

Toda história tem um começo... 


A multidão em volta, fotógrafos, jornalistas, todos atentos para para a conversa. No centro da roda estão eles:
Marcelo Rosenbaum, até aquele momento ainda não havia parado para almoçar, estava muito empolgado falando do projeto Agente Transforma para a primeira dama Lu Alckmin. Ao seu lado estava Saulo Garroux o fundador da casa do Zezinho e o diretor da Vivo Marcelo Alonso. Todos sorridentes.              

                                     
                                                                               foto: Rogério Lorenzoni   

O projeto AGT, como é chamado, fez uso das cores para elevar a auto-estima e  aumentar o potencial de criatividade dos moradores, de uma comunidade carente, o Parque Santo Antonio. Foi ideia do Rosenbaum que tivesse um jovem da periferia contado os fatos, não com técnicas de jornalistas mas com propriedade de quem conhece a comunidade. Assim surge o  repórter abelha em Julho de 2010.   

Agora o Blog esta sendo reestruturado ganhando não apenas novas matérias, mas novos amigos nesse projeto que busca inspirar comunidades por onde passa. O blog amadureceu e o repórter abelha ganhou asas para fora da comunidade levando a iniciativa social para diversos lugares.
     

No Projeto RYLA do ROTARY CLUB