Esta Chegando ao fim?
Drogas,
assassinato e mau comportamento são alguns dos problemas que perturbam o
distrito.
Instalado no centro do Parque Santo Antônio, o 92º
Distrito Policial de São Paulo encontra-se envolto em vários tipos de problema.
Para começar, há uma biqueira de droga do outro lado da rua, onde é possível
comprar um pino de cocaína por 10 reais. A cerca de 300 metros de distância,
uma padaria também funciona como ponto de venda de drogas. Se não bastasse, um
imóvel vizinho promove uma jogatina com caça-níqueis.
Os policiais que comandaram a delegacia nos últimos
tempos entraram para a história por diferentes razões. A delegada Fátima Maria
Abraão Brunelli foi assassinada no bairro com um tiro na nuca em 1998. Onze
anos depois, Carlos Alberto Delaye foi destituído do cargo pela Corregedoria da
Polícia Civil. Ele usou o número do DP no rótulo de garrafas de cachaça e de
vinho que fabricava. O delegado posou para fotos com cigarro de palha na boca e
camiseta estampada com a seguinte frase: “Aqui o sistema é bruto”
Neste meio a população de bem se vê igual letra do Rep porque:
Neste meio a população de bem se vê igual letra do Rep porque:
“Eles só querem paz e mesmo assim é um sonho.
Fim de semana no Parque Santo Antônio”. Racionais MC’s
Por: João Batista Jr. 17/08/2012
Veja São Paulo
O trecho que você acabou de
ler é de uma matéria da veja cujo link estará no final deste texto. É verdade
que tem muito para mudar, mas também é verdade que muita coisa mudou de lá para
cá.
Para falar de mudanças,
precisamos falar de quem tem como missão na vida ajudar as pessoas a mudar de
vida. Ou apontar o caminho certo. Os personagens que eu quero citar, eu conheci
pessoalmente. Vi neles não só a capacidade de sair de uma situação edifício,
mas a capacidade de mudar realidades consideradas impossíveis.
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Diretora Êda Luiz com Anderson (Criador da Marca Da Viela) |
Êda Luiz
Ela é diretora do Centro Integrado de Educação de
Jovens e Adultos (CIEJA), em São Paulo, e transformou o lugar por meio de uma
metodologia diferente de aulas
O CIEJA é um projeto da
prefeitura, uma escola voltada para jovens e adultos que querem voltar aos
estudos. Dona Êda transformou o CIEJA do Campo Limpo em um lugar ainda mais
especial, em que o aprendizado é percebido e experimentado dentro e fora das
aulas. Há mulheres que até hoje frequentam as aulas sem contar aos maridos,
porque sabem que, caso eles descubram, talvez elas sejam obrigadas a voltar
para casa em tempo integral. A evasão de estudantes ainda é um problema, mas
dona Êda enfatiza que muitos voltam depois de deixar a escola - saem,
geralmente, porque encontram empregos e não por não gostar da proposta. A
escola recebe diariamente mais de 1500 estudantes, em três turnos - dona Êda só
desgruda o pé do CIEJA às 22h30, quando fecha os portões que abrem às 7h. Ao
longo do dia, as grades ficam abertas. É a afirmação da escola como espaço
público, um lugar em que a troca de experiências é ininterrupta. E as portas
também estão abertas para uma metodologia diferente: as aulas seguem um ritmo
cíclico, ou seja, a cada mês os alunos emergem num grupo de matérias
diferentes. Em um determinado mês, aprendem matemática e artes - dois
professores, um de cada matéria, entram ao mesmo tempo na sala de aula. Em
outro mês, por exemplo, desbravam ciências e filosofia juntas.
Repórter Abelha leva seu Livro para a Tia Dag |
Dagmar
Rivieri Garroux
Pedagoga
e Fundadora da Associação Educacional Casa do Zezinho
Ano de fundação:
1994
Por
meio de uma tecnologia social própria e efetiva, a pedagogia do Arco-Íris, a
Casa do Zezinho abre portas para que crianças e jovens em situação de
vulnerabilidade e risco social superem as limitações impostas pelo meio em que
vivem, conquistando autonomia de pensamento e de ação. O processo de
desenvolvimento se dá em sete estágios, cada um representando uma cor do
arco-íris e com atividades próprias. Desde o início do trabalho, sempre com
foco na zona sul (Parque Santo Antônio), mais de 10 mil Zezinhos de 6 a 21 anos
foram beneficiados, além de familiares.
Entrem nos Links abaixo: