sábado, 22 de setembro de 2018

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A bala
Quando eu perdi um primo com um tiro. Pensei quem é o culpado da morte daquele homem, num sistema falido... Aqui a bala fala, não é um manifesto, mas se manifesta. Tampem os ouvidos para seus gritos ou escureça suas vistas para seus estragos na vida...
Apesar de ninguém ter perguntado, já nasci culpado, ao contrario de muitos nunca fui apedrejado, ainda assim estou aqui para dizer: fui projetada para matar. Igual ao Rambo  já ouviu falar?
Certo é que, as vezes só vou ferir quando lhe atingir. Um foi de raspão. foi um erro de calculo, não fica ai a sorrir pensando que eu vou desistir.  Eu não fui criada para sentar no banco do júri. Culpado o inocente tanto faz. Mandou eu corro a traz. Destruo o que tiver na frente, a carne as veias e até os dentes.  
Sou um mal necessário? Pergunto! Existe a Paz sem guerra? Sou a única capaz de lutar dos dois lados. Deixar uma fabrica de viúvas de um lado e uma usina de órfãos do outro. Não é meu objetivo, mas todas as lutas, seja qual for o ideal a ser atingido, tem suas baixas. Pra você e pro inimigo.
 Não tenho sentimento, não posso chorar. Não peço desculpas porque não vai adiantar. Saiba senhores e estejam consciente, só obedeço ordens. De dois caras. Do indicador e do polegar. Me tira do tambor que ninguém vai rodar. 
      

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