Precisamos resolver nossos monstros secretos, nossas feridas clandestinas, nossa insanidade oculta. Não podemos nunca esquecer que os sonhos, a motivação, o desejo de ser livre nos ajudam a superar esses monstros, vencê-los e utilizá-los como servos da nossa inteligência. “Não tenha medo da dor, tenha medo de não enfrentá-la, de não criticá-la e usá-la.”
Michel Foucault 1926 - 1984
O Filme escritores da liberdade inspirado no
Livro de Erin Gruwell conta a história real de uma professora em uma escola em
Long Beach na Califórnia. Erin usou como base o livro o diário de Anne Frank. Dessa
forma os alunos percebem que como Anne eles também viviam excluídos. Não por
ser Judeu, mas agora por serem negros e de uma classe economicamente desfavorecida.
1-Professora Kacianna Amorim - Acervo Pessoal |
Eu costumo escrever sobre o que eu vejo e sinto.
Foi exatamente o que eu vi nestas ultimas semanas, que me fez sentar na frente do computador de madrugada para falar de um exemplo brasileiro, que corria o risco de passar despercebido por toda a sociedade. Seu nome é Kacianna P.J Barbosa e Amorim, Professora de historia, estando a dar aula em no último semestre de graduação em pedagogia. Diferente de Gruwell que trabalhou com jovens em um colégio, a professora Kacianna tinha uma diversificada faixa etária de 19 a 53 anos dentro de uma faculdade.
O que temos em comum? A realidade periférica. No caso de Kaciana uma faculdade situada na região do Capão redondo.Um total de 33 autores, eu pude acompanhar algumas delas.
Foi exatamente o que eu vi nestas ultimas semanas, que me fez sentar na frente do computador de madrugada para falar de um exemplo brasileiro, que corria o risco de passar despercebido por toda a sociedade. Seu nome é Kacianna P.J Barbosa e Amorim, Professora de historia, estando a dar aula em no último semestre de graduação em pedagogia. Diferente de Gruwell que trabalhou com jovens em um colégio, a professora Kacianna tinha uma diversificada faixa etária de 19 a 53 anos dentro de uma faculdade.
O que temos em comum? A realidade periférica. No caso de Kaciana uma faculdade situada na região do Capão redondo.Um total de 33 autores, eu pude acompanhar algumas delas.
O livro
A Bruna tem uma bagagem que por si só da um livro. Ela não apenas entrou na faculdade. Ela voltou a estudar depois de casar e ter dois filhos, não antes de tentar dois cursos e parar na metade do caminho. Antes de tudo isso ela viu de perto o que acontece com quem escolhe o caminho contrário aos estudos. Moradora do bairro COHAB Adventista ela perdeu muitos amigos para as drogas. No entanto ela conta no Livro o que a ajudou a não ter o mesmo fim. Você só vai saber lendo; Uma Segunda Diferente.
2- O Livro - Acervo pessoal |
3- Bruna Santos- Acervo pessoal |
Mas se a história da Bruna da um Livro as demais virariam novelas, filmes e minisséries. A Mislene começou a faculdade gestante, o bebe tem três anos junto com o tempo em que ela demorou para se formar. Já vi muita gente abandonar a faculdade depois de ficar gestante e não continuar uma após dar a luz. Enquanto alguns arrumam desculpas outros arrumam motivos.
4- Acervo pessoal |
Eu voltei na minha infância...
Foi um conto que considerei inacabado... Não por
falha da autora... Mas porque aquele texto continuava dentro de mim. Porque a
vontade de chorar ficou amarrada na garganta em quanto eu lia sobre o Hospital
Piratininga. E o EME Mario Sete. Eu estudei no Mario Sete e é evidente que me vieram, as minhas próprias lembranças ao ler o texto. Provavelmente contarei outro
dia...
Sobre o Hospital, dizem que era o lugar ode era levado os corpos dos jovens mortos pelo esquadrão da morte na época da ditadura, ele não existe mais. Agora lá esta localizada uma escola técnica que pertence a uma faculdade. Há sim ia me esquecendo a mesma faculdade que hoje recebe esses autores vitoriosos.
5 - Mislene no centro com o Livro e sua família- Acervo pessoal |
divugação |
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